Na manhã de hoje (17/10), forças de infantaria das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a eliminação de Yahya Sinwar, um dos principais líderes do Hamas e suposto mentor do massacre de 7 de outubro, em que civis israelenses foram mortos. A operação, realizada na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi fruto de uma série de ações militares e de inteligência.

De acordo com fontes de segurança, a presença de Sinwar na área não foi uma coincidência. A inteligência israelense havia marcado a região como um possível esconderijo de líderes do Hamas. No entanto, a operação que culminou na eliminação de Sinwar ocorreu de forma relativamente espontânea, após um tanque da IDF abrir fogo contra uma estrutura suspeita. Forças da Brigada Bislaḥ (828), apoiadas pelo Batalhão 450, vasculharam o local e encontraram o corpo de Sinwar, junto a um colete cheio de granadas e documentos falsos.

Após um procedimento de identificação com base em fotos e análises dentárias, a IDF confirmou que o corpo encontrado era de Sinwar. A eliminação do líder do Hamas é vista como um golpe significativo contra a organização, tanto no nível operacional quanto no moral.

Sinwar, que estaria tentando fugir de Gaza para o Egito, carregava grandes somas de dinheiro e passaportes falsos no momento de sua morte. Ele havia se escondido em túneis subterrâneos durante grande parte do conflito, onde supostamente ocorreu a execução de reféns sequestrados em agosto.

A liderança israelense, incluindo o Chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, elogiaram a operação como uma vitória importante na luta contra o Hamas, além de um marco na proteção de Israel.

O conflito entre Israel e o Hamas, que teve nova escalada desde outubro, segue com ações intensificadas por ambos os lados, deixando milhares de civis mortos e um cenário de devastação em Gaza.

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